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Síndrome de Burnout: Quando reconhecer que está na hora de parar?

Síndrome de Burnout: Quando reconhecer que está na hora de parar?

Quando as tarefas do cotidiano começam a pesar e nos causar irritação, acompanhado de cansaço excessivo e irritabilidade, pode ser um sinal de que você está com a “Síndrome de Burnout”.

O transtorno, cada vez mais comum, chega a causar pensamentos suicidas e tem levado muita gente ao consultório de psicólogos e psiquiatras pelo País. A terapeuta em desenvolvimento pessoal e especialista em psicologia positiva, Gabriela Sayago, explica que é possível focar na carreira sem deixar as outras faces de vida de lado e dá dicas de como colocar esse planejamento em prática.

Terapeuta em desenvolvimento pessoal explica porque tantas pessoas têm sofrido com a Síndrome de Burnout e dá dicas de como desacelerar

A começar pelos sintomas, Gabi diz que os mais comuns são a agressividade, dificuldade de concentração, irritabilidade, isolamento, pessimismo e ansiedade constante. “Felizmente, podemos contornar essa situação com processos de autoconhecimento, atividade física e, em casos mais graves, o uso de medicamentos. Antes de tudo, no entanto, é preciso que a pessoa reconheça que há um problema e aceite que precisa de ajuda. Não é vergonha nenhuma estar cansado e pedir socorro”, ressalta a profissional para a importância de se buscar ajuda para que o transtorno não fique mais grave. “É uma doença séria. Pode evoluir para um quadro de depressão severa e trazer consequências drásticas para a vida do paciente”.

Para Gabriela, um dos principais motivos que leva ao esgotamento psicológico é a cultura de que o “funcionário bom é aquele que apaga a luz do escritório”. “Vivemos numa cultura que estimula o 24/7, uma ideia de estar sempre online, sem tréguas, sem folgas. Mas esse pensamento traz consigo o perigo de acharmos normal deixar de viver para apenas trabalhar”, explica a terapeuta.

Foto: Pixabay

Outro alerta importante feito pela especialista é que “nem sempre quem trabalha mais é o mais produtivo. Se colocamos nossa saúde em risco por tantas horas trabalhadas, claramente não estamos produzindo nosso máximo”, enfatiza Gabriela.

A eterna busca pelo sucesso também é avaliada pela profissional que acredita que o sucesso é viver de forma balanceada. “É claro que focarmos no trabalho é importante, gostar do que se faz é fundamental. Mas isso não é tudo. Nós temos outros aspectos da vida para cuidar, como a saúde, a família, os filhos, os amigos. Tudo está ligado e se deixarmos qualquer um destes aspectos de lado, com certeza haverá um desequilíbrio”.

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Como combater o Burnout

 

A terapeuta salienta que é fundamental buscar ajuda a qualquer sinal de esgotamento. “Busque um profissional que poderá avaliar o quão grave é a situação. Ele poderá te orientar quanto ao uso de medicamentos ou tratamentos específicos que sejam condizentes com sua necessidade”.

No geral, a especialista também recomenda a atividade física e o autoconhecimento. “É fundamental incluir atividades leves e prazerosas na rotina também. E investir tempo em si mesmo é ter um retorno garantido. Descubra quais são seus gostos, seus hobbies, o que te faz bem, o que te relaxa”, sugere.

Outra sugestão de Gabriela é para que as pessoas reflitam sobre o assunto. “O fato de uma síndrome chamada de ‘esgotamento profissional’  ser um fenômeno de transtornos de saúde é algo, no mínimo, preocupante. O que estamos compreendendo do mercado de trabalho? Por que passamos a acreditar que eficiência está relacionada a horas trabalhadas e não a qualidade (de vida ou no próprio trabalho)? Precisamos parar e perceber que pessoas doentes produzem menos e com qualidade inferior”, finaliza.

Para terminar, gostaria de deixar registrado o quanto concordo com a Gabi.

O sistema em que vivemos nos conduz ao materialismo e a busca desenfreada de se destacar. Até quando o pensamento de ‘Você tem que ser o melhor’ vai ser ensinado nas escolas, cobrado pelos pais…? Não que um incentivo seja ruim, pelo contrario, mas o esgotamento vem dessa cobrança e obrigação de fazer tudo acontecer, como se vivêssemos com um cronograma de tarefas incluído em nossas crenças… Pare um pouco, reflita… Em que está resultando o nosso modo de vida ‘ideal’? O Burnout parece ser inevitável!

Sobre Gabriela Sayago

 

Gabriela Sayago é terapeuta em desenvolvimento pessoal, especialista em Psicologia Positiva e em Inteligência Emocional. Iniciou a vida Acadêmica em Administração de Empresas, mas migrou para a área de desenvolvimento humano  quando percebeu que queria criar ferramentas para que as pessoas passassem por um processo de transformação positiva e se “libertassem” das armadilhas da própria mente que as impedia de crescer pessoalmente e profissionalmente.

Como terapeuta, Gabriela faz atendimentos particulares e, no seu perfil do Instagram @gabisayago, ela faz Lives semanais todas as terças-feiras as 20:03 com temas ligados a Autoconhecimento e Desenvolvimento Humano. ela ensina a desenvolver a autoestima, por meio do desenvolvimento do autoconhecimento. Ela mostra que ao conhecer as próprias inseguranças, fragilidades e medos, as pessoas conseguem promover uma mudança positiva no mindset e comportamento. A especialista ainda trabalha técnicas que ajudam as pessoas a entenderem e mudarem seus pontos fracos e reforçarem seus pontos fortes para que sejam capazes de realizar o que estão dispostos a fazer, não importa quem elas são, o que elas fazem ou como elas são.

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